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Política, Educação, Ciência e Cultura 

Praias, parques e reencontros são desejos naturais, depois de dois anos de pandemia. É possível desfrutar em segurança?

A covid-19 voltou com tudo após um período de queda no segundo semestre de 2020, e assim estará presente em mais um verão, o terceiro afetado pela pandemia. Embora a vacinação mantenha as taxas de mortalidade relativamente baixas, o risco segue alto. Soma-se a isso o relaxamento nas medidas de segurança, como isolamento social e o uso de máscaras. Durante os primeiros meses do ano, são comuns “fugas” no cotidiano para tentar aproveitar uma praia. Especialistas consideram que é possível aproveitar o verão e manter certo grau de vida social da forma segura, sem descuidar da prevenção à covid-19.


No geral, as recomendações para as festas de fim de ano seguem válidas. Mas como o descaso durante o fim do ano já provoca resultados sensíveis e lotação de hospitais, vale reforçar e acrescentar indicações. “Temos a questão de novas variantes surgindo e a gente nunca sabe como vão funcionar completamente, mas já sabemos o que tem que ser feito. Não é preciso o mesmo nível de preocupação do começo, mas os cuidados são necessários para não deixarmos (os casos) explodirem de novo”, diz o coordenador do monitor InfoGripe e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Marcelo Gomes, para a Revista Poli, da Fiocruz.


Evolução de casos

Uma das recomendações centrais em meio às rotinas de verão é prestar atenção na evolução dos casos de covid-19 em cada região e também na ocupação dos hospitais em pleno verão. “Nesse caso, o importante é perceber se esse tipo de notificação está crescendo ou diminuindo. O número absoluto não é tão significativo”, explica a pesquisadora Bianca Borges, da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz). O mais confiável é verificar indicadores dos hospitais. “Esse dado é bem preenchido e funciona como um bom indicador sentinela, tanto que ele é monitorado assim desde o início da pandemia”.


Bianca também argumenta que testes devem ser realizados sempre que algum sintoma de síndrome gripal surgir. O teste PCR, o mais detalhado e demorado, só é efetivo a partir do terceiro dia da apresentação de sintomas. No entanto, como sabemos, os assintomáticos têm um grande papel na disseminação da Covid-19. A sanitarista confirma a existência de testes rápidos confiáveis, em especial aqueles que medem antígenos, enquanto os sorológicos são pouco efetivos. Ela pondera que nenhum teste confere certeza de 100%, ainda que um bom teste rápido de antígeno consiga chegar a 95% de precisão. “Esta é uma boa medida para amparar a decisão das pessoas mais expostas em realizar alguns encontros”, diz.


Máscaras sempre

A partir disso, o uso de máscaras segue essencial. E, de preferência, uma máscara boa. Tendo em mente que não existe risco zero, quanto melhor a qualidade da sua máscara, maior o distanciamento e mais ventilado for o ambiente, menor o risco. As máscaras PFF2 ou equivalentes são as mais seguras. Considerando, no entanto, que elas podem ser mais incômodas no calor, o pesquisador do Observatório do Clima e Saúde da Fiocruz Diego Xavier diz que é possível pensar em máscaras mais leves (preferencialmente cirúrgicas de duas camadas) para espaços abertos e usar as de maior proteção (N95, PFF2 e KN95) em locais com mais pessoas e menos ventilação, como cinemas, shoppings e supermercados. “A situação de pior risco está nos locais sem circulação de ar, como em ambientes com ar-condicionado, com muita gente e sem uso de máscara”, afirma.


Demais riscos

As idas à praia foram apontadas pelos especialistas como as de menor risco, por contarem com brisa do mar e a presença do sol, que contribui para esterilização do ambiente. Mas por ser um ambiente em que o uso de máscara é pouco efetivo por conta do suor e umidade, é importante é garantir o distanciamento de dois metros entre os núcleos familiares que não estão no arranjo feito por você.


Dito isso, sempre dê preferência para lugares abertos. “Bares e restaurantes ao ar livre também podem ser uma boa opção de diversão. Uma vez que não será possível usar máscaras para comer e beber, a recomendação é que esses encontros se deem dentro da combinação dos núcleos familiares ou com pessoas que você saiba que estão tomando o máximo possível de medidas de proteção”, afirma a Fiocruz. A recomendação também é para buscar distância de pelo menos dois metros entre os grupos. Se não for possível, Xavier é certeiro: “Não vá”.


Se a ideia for encarar um cinema durante as férias escolares, o cenário é mais conturbado. Locais com pouca ventilação e ar condicionado não oferecem a segurança necessária. Então, a Fiocruz indica que só se vá para esses espaços caso haja limitação na venda de ingressos. Além disso, é importante utilizar máscaras PFF2 bem ajustadas ao rosto. Também só vá a salas que cobrem passaporte vacinal. “Por mais que o principal objetivo da vacina seja evitar casos graves, ela também tem um impacto, embora menor, na diminuição do risco de transmissão”, afirma Xavier, sobre a importância da vacinação.


Fonte: Rede Brasil Atual Foto: Divulgação

Aumento é resultado das festas do Natal e réveillon

As festas e encontros do Natal e réveillon estão refletindo nos números da covid-19, em Camaquã. Nesta quarta-feira (5), o município contabilizou 37 novos infectados e o número de casos ativos quase dobra em 24 horas.


Na terça-feira (4), eram 38, agora já são 75. O município conta com outras 75 pessoas sob suspeita de infecção pelo vírus. Três paciente estão internados em leitos da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Nossa Senhora Aparecida, aguardando o resultado de exames.


Os casos veem subindo nos últimos dias, como resultado do relaxamento das medidas de prevenção e a falsa segurança oferecidas pelas vacinas. A vacina faz com que os infectados pelo vírus tenham sintomas mais brandos, evitando assim a internação e o colapso do sistema de saúde. No entanto, ela não impede a contaminação da pessoa que foi vacinada, nem mesmo que ela transmita o vírus.


Ao todo, Camaquã registra 158 óbitos.

De acordo com o relatório, foram usados R$ 535 mil em itens considerados de luxo

Ministério da Defesa gastou recursos destinados ao enfrentamento da Covid-19 para a compra de filé mignon e picanha, diz reportagem de Constança Rezende na Folha de S.Paulo. Essa constatação é de uma auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União).


O que diz o TCU sobre a picanha?

O levantamento sigiloso foi realizado pela Selog (Secretaria de Controle Externo de Aquisições Logísticas). De acordo com o relatório, foram usados R$ 535 mil em itens considerados de luxo.


Essa auditoria foi aberta para investigar supostas irregularidades na aquisição de gêneros alimentícios desde 2017. Chamaram a atenção dos técnicos os gastos das Forças Armadas durante a pandemia em 2020.


Essa análise foi autorizada pelo ministro Walton Alencar Rodrigues, relator do caso na corte. Os auditores esperavam que, como consequência do regime telepresencial de trabalho, houvesse redução de gastos com alimentação.


A assessoria de imprensa da Defesa afirmou que as atividades do Exército, da Marinha e da Aeronáutica foram mantidas na pandemia. Isso inclui, disse o órgão, a alimentação fornecida às tropas.


Fonte: Diário do Centro do Mundo / Foto: divulgação

leandro.neutzlingbarbosa@gmail

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