top of page

Blog do

Política, Educação, Ciência e Cultura 

Em todo o mundo, há pelo menos 29 países, incluindo a Ucrânia, que passam por conflitos ou registram combates armados entre forças governamentais e grupos rebeldes neste início de 2022. Países com conflitos mais violentos são Iêmen, Nigéria, Síria, Mianmar e Somália

Nas duas últimas semanas, a guerra na Ucrânia atraiu a atenção de políticos, veículos de comunicação e cidadãos de todo o mundo. Mas o que muitas pessoas não sabem é que ao menos outros 28 países passam por conflitos ou registram combates armados entre forças governamentais e grupos rebeldes neste início de 2022.


Leticia Rizzotti, doutoranda em paz, defesa e segurança no programa de relações internacionais San Tiago Dantas, vê uma mudança conceitual de combates entre países. “Desde o fim dos anos 1980 e início dos 1990 temos uma nova forma de conflito, muito letal e violento especialmente para civis.”

Nesse cenário, diz a pesquisadora, o alvo são grupos internos, que visam em sua maioria as populações vulneráveis, com o Estado tendo uma atuação de repressão.


É o caso nos cinco países que registram a maior violência entre 29 da lista. Iêmen, Nigéria, Síria, Mianmar e Somália respondem por 44,6% dos eventos e 55% das mortes. “Todos são conflitos que vêm da onda mais forte dos anos 1990, especialmente de grupos armados, e têm uma característica muito forte, que é essa oposição [ao governo] e o controle do território, que o Estado não consegue fazer”, explica Rizzotti.


A especialista destaca que esses locais têm conflitos e grandes picos de violência há pelo menos 40 anos, com Iêmen e Síria ganhando grau maior de periculosidade após a Primavera Árabe. É o Iêmen justamente que encabeça a lista do Armed Conflict Location and Event Data Project (ACLED), com 95 conflitos neste ano (metade dos registros na Ucrânia), que somam ao menos 408 vítimas.


Para a ONU, a guerra esquecida no país é a mais grave crise humanitária do mundo. Em sete anos, já são mais de 10 mil crianças mortas ou mutiladas, segundo o Unicef; 11 milhões de crianças —quatro a cada cinco no país— precisam de ajuda humanitária, 2 milhões estão fora da escola e 400 mil sofrem de má nutrição severa.


Fonte: Folha de São Paulo

Foto: Adobe Stock

As altas temperaturas devem continuar ao longo da semana, com picos próximos a 40°C, segundo o Serviço Meteorológico Nacional (SMN) do país.

A cidade de Buenos Aires foi atingida por grande queda de energia nesta terça-feira (11), que deixou milhares de casas sem eletricidade em meio a uma onda de calor que fez as temperaturas subirem acima de 40 graus Celsius.


As distribuidoras de eletricidade Edenor e Edesur relataram queda de energia, depois que altas temperaturas geraram aumento na demanda para resfriar residências e empresas.

A Entidade Nacional de Regulação da Eletricidade (ENRE) disse que o corte de energia da Edenor afetou 700 mil clientes na área de Buenos Aires. Cerca de 43,4 mil clientes da Edesur também ficaram sem energia, depois que falhas nas linhas de alta tensão atingiram duas de suas subestações.


A AySA, que fornece água potável na capital, pediu à população que otimize o uso da água porque a interrupção também afetou seu sistema de purificação.

As altas temperaturas devem continuar ao longo da semana, com picos próximos a 40°C, segundo o Serviço Meteorológico Nacional (SMN) do país.


"O SMN emitiu alerta antecipando uma onda de calor extremo esta semana, com temperaturas que podem chegar a 41°C na área de concessão", disse a Edesur em e-mail a seus clientes. "Estamos trabalhando para fortalecer nossa rede diante da crescente demanda".


Fonte: Agência Brasil

Ele citou a Europa e o resto do mundo

O papa Francisco considerou hoje, sábado (04), que há "um retrocesso da democracia" na Europa e no resto do mundo, sobretudo por causa do populismo e da "distância das instituições".


Francisco falou perante a presidente e o primeiro-ministro da Grécia, Katerina Sakelaropul e Kyriakos Mitsotakis, ao chegar ao país onde nasceu a democracia, como afirmou o papa em seu pronunciamento.


"Não se pode deixar de constatar com preocupação como hoje, não apenas no continente europeu, se registra um retrocesso na democracia", disse o papa, citado pela agência EFE.

Francisco considerou que "o autoritarismo é expedito [diligente], e as promessas fáceis propostas pelo populismo mostram-se atraentes".


"Em diversas sociedades, preocupadas com a segurança e anestesiadas pelo consumismo, o cansaço e o mal-estar levam a uma espécie de ceticismo democrático", afirmou o líder da Igreja Católica e chefe de Estado do Vaticano, que iniciou hoje visita à Grécia depois de ter estado no Chipre.


Para o papa, esse ceticismo em relação à democracia "é provocado pela distância das instituições, pelo temor à perda de identidade e pela burocracia", e o remédio é "a boa política".


Francisco apelou para que se passe "do partidarismo à participação, do mero compromisso para apoiar uma fação a um envolvimento ativo na promoção de todos".

Diante de desafios "como a defesa do clima, a pandemia, o mercado comum e as pobrezas generalizadas", ele insistiu na necessidade de defender o multilateralismo das "excessivas pretensões nacionalistas" e para que as "exigências comuns" se sobreponham "aos interesses privados".


O papa disse esperar que a resposta "às seduções do autoritarismo" seja "a democracia", que "à indiferença individualista se oponha o cuidado com o outro", para que haja "um humanismo renovado".


"Que é aquilo de que precisam os nossos tempos e a nossa Europa", acrescentou.

Diante das autoridades gregas, ele lembrou os incêndios que atingiram a Grécia nos últimos anos. Insistiu que "os compromissos assumidos na luta contra as alterações climáticas sejam cada vez mais partilhados e não uma fachada, que sejam encarados com seriedade, que às palavras se sigam atos, para que os filhos não paguem mais uma vez a hipocrisia dos pais".


Fonte: Agência Brasil/ Foto: Divulgação


leandro.neutzlingbarbosa@gmail

O conteúdo do Blog do Leandro pode ser reproduzido no todo ou em parte, além de ser liberado para distribuição desde que preservado seu conteúdo e a fonte.

bottom of page