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Postagens do governador baiano Jerônimo Rodrigues reacendem discussão sobre escolha dos adereços para a folia

Em boa parte do país, os blocos já estão nas ruas há alguns dias. Nas praças mais carnavalescas, como Rio de Janeiro, Pernambuco e Bahia, foliões vestem as mais diferentes fantasias para brincar no primeiro fevereiro sem restrições desde o início da pandemia. E, depois de tanto tempo sem a festa mais tradicional do país, uma discussão é retomada: quais os limites para as fantasias?


O governador baiano, Jerônimo Rodrigues (PT), retomou o debate nesta semana. Em meio a uma das maiores festas carnavalescas do país, a de Salvador, ele foi ao Twitter, em postagem com direito a chapéu ornamentado na cabeça, para dizer que algumas fantasias são "proibidas".




"Nega Maluca"? Não!

O Movimento Negro Unificado (MNU) publicou nas suas redes sociais nesta quinta-feira (16) um protesto contra a existência do bloco de carnaval "Nega Maluca", em Angra dos Reis. a publicação lembra que o Brasil tem um passado escravocrata que segue afetando as pessoas negras. "Permitir que um bloco carnavalesco reproduza o racismo, em uma festa criada e desenvolvida pela população para suavizar a luta por sua humanização e com a convivência do Estado, é inadmissível!", diz o texto.



Rodrigues, que é professor universitário, se apresentou como "Professor Jero" para dizer que "indígena não é fantasia". "Os povos indígenas lutam, diariamente, para terem seus direitos reconhecidos. É um desrespeito se apropriar de suas vestimentas e acessórios e transformar sua cultura diversa em um estereótipo", diz uma das postagens do governador, que se autodeclara indígena.


Ele foi além, citando também que "travesti não é fantasia". "Se vestir de mulher ridiculariza figuras femininas e ofende identidades travestis e transsexuais. Não tem graça, pessoal!"

Por fim, em mensagem que complementou o "fio", o governador postou: "Pessoas pretas não são fantasia. Usar maquiagens blackface, perucas e demais acessórios reforçam o racismo e a hiperssexualização da população preta. Vestir-se de 'Nega maluca'? Nem pensar!"


As postagens, que já passaram de 200 mil visualizações, receberam comentários positivos, mas também críticas. Algumas pessoas que responderam ao governador questionaram o uso da palavra "proibidas" no anúncio.


A abordagem do assunto não é novidade no poder público. Em 2020, no último carnaval antes do início das restrições por conta da covid-19, a prefeitura de Belo Horizonte publicou cartilha pedindo que os foliões evitassem usar fantasias com recados preconceituosos, além de ter sugerido suspender a execução de marchinhas que perpetuam o racismo velado, como "Teu Cabelo Não Nega".


"Nega Maluca"? Não!

O Movimento Negro Unificado (MNU) publicou nas suas redes sociais nesta quinta-feira (16) um protesto contra a existência do bloco de carnaval "Nega Maluca", em Angra dos Reis. a publicação lembra que o Brasil tem um passado escravocrata que segue afetando as pessoas negras. "Permitir que um bloco carnavalesco reproduza o racismo, em uma festa criada e desenvolvida pela população para suavizar a luta por sua humanização e com a convivência do Estado, é inadmissível!", diz o texto.




Debate ocorreu durante a 13ª Bienal da UNE

A disputa política que visa barrar a extrema-direita no país passa pela comunicação e as redes sociais. Essa foi a conclusão de especialistas, durante a 13ª Bienal da União Nacional dos Estudantes (UNE), neste sábado (4), no Rio de Janeiro. O encontro foi realizado no prédio da Fundição Progresso, nos Arcos da Lapa.


“A disputa que está em curso é a de narrativas. Infelizmente, a nossa democracia corre riscos, sim. E a gente precisa, para enfrentar esse debate, entender isso", argumentou o deputado federal André Janones (Avante-MG).

O deputado acrescentou que "nada é mais essencial do que a comunicação, que é um tema transversal, que trabalha e toca nas emoções das pessoas". "Os nossos estudantes estão antenados para isso. É a juventude, também através das redes sociais, que vai fortalecer a comunicação para a gente vencer essa batalha”, acrescentou o deputado.


Visão semelhante tem a jornalista e pesquisadora em comunicação Renata Mielli, ex-coordenadora-geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC). Para ela, a derrota do bolsonarismo nas urnas não significa o fim do extremismo político.


“No dia 30 de outubro, a gente derrotou o Bolsonaro, mas nós não derrotamos a extrema-direita no Brasil. E qualquer discussão que a gente tenha que fazer hoje sobre comunicação, economia ou infraestrutura, tem que partir desta realidade. É neste conceito que a gente tem que entender o debate da comunicação hoje. Porque nós não derrotamos uma extrema-direita que tomou conta dos corações e mentes de uma grande parcela da população do nosso país”, advertiu Renata.


Segundo Renata Mielli, é necessário investimento no sistema público de comunicação: “Garantir a complementariedade do sistema público, privado e estatal, previsto na Constituição. Fortalecer a Empresa Brasil de Comunicação. Precisamos fortalecer a comunicação pública em nosso país. Fortalecer as rádios comunitárias, a mídia alternativa. A comunicação é um direito”.


Infraestrutura Historiador e youtuber Jones Manoel - Tomaz Silva/Agência Brasil

Para o historiador e youtuber Jones Manoel, que também participou do debate, é preciso pensar e investir em um sistema de informática e comunicação nacional, que torne o país independente dos grandes conglomerados digitais estrangeiros, que atualmente decidem e modulam, por algoritmos próprios, o discurso nas redes.


“Um programa de comunicação em que a infraestrutura técnica, o processamento e a posse dos dados fiquem no Brasil, a partir de um controle democrático com protagonismo de empresas públicas", defendeu.

Ele acrescentou que o acesso à internet gera informações que são processadas por empresas estrangeiras. "Toda vez que a gente acessa a internet, está produzindo bilhões de dados, sobre gostos, tendências comerciais e políticas. Isso não pode ser processado por empresas estrangeiras, à serviço de outros governos”, disse Jones.



O lixo que deveria ser recolhido pela prefeitura acaba sendo queimado no local

Quem acessa o Distrito Industrial de Camaquã, pela Avenida Airton Senna, se depara com mais de dez pontos com descarte irregular de lixo.


Os materiais descartados de forma irregular são variados, vão desde aparas de obras, recipientes de plásticos, latas, roupas, restos de móveis, cacos de vidro, entre outros. Parte do material descartado foi incendiado. Também há locais à beira da avenida em que a vegetação foi queimada.


Chama atenção de quem trafega pela avenida a falta de placas de advertência, como por exemplo: “proibido jogar lixo”; as penalidades para quem comete este tipo de crime e os canais para denúncia.


De acordo com a Lei 9605/98 “causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora”. Pena prevista de reclusão e multa.


O descarte irregular de lixo é um problema sério, pois além de causar danos ao meio ambiente, também é prejudicial a saúde humana. Cabe ao poder público municipal fiscalizar para coibir ocorrência deste tipo de crime.


Entendemos que por vezes pode ser difícil fiscalizar, pois este tipo de crime é praticado em horários de pouca movimentação, principalmente na calada da noite.


O que é inadmissível, é o lixo permanecer por longos período a céu aberto, potencializando os danos ao meio ambiente e as pessoas. Esperamos que a prefeitura municipal pare de negligenciar o problema e através de suas secretárias se mobilize e faça retirada e a destinação do lixo para local adequado.


Confira mais fotos do local

leandro.neutzlingbarbosa@gmail

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