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Política, Educação, Ciência e Cultura 

Enquanto o Governo Central ficou positivo em R$ 29,638 bilhões em abril, os governos estaduais e municipais foram superavitários em R$ 10,278 bilhões

As contas do setor público consolidado tiveram superávit primário de R$ 38,876 bilhões em abril. No mesmo mês do ano passado, as contas públicas haviam registrado saldo positivo de R$ 24,255 bilhões.


Os números foram divulgados pelo Banco Central nesta terça-feira (31). A divulgação de todas a publicações e indicadores do BC está temporariamente suspensa em decorrência da greve de servidores da instituição, que demandam reajuste salarial.


A exceção, no entanto, foi aberta para a Nota de Estatísticas Fiscais, uma vez que a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) exige que o Executivo encaminhe documento sobre o cumprimento das metas fiscais do quadrimestre janeiro-abril ao Congresso.


O resultado do setor público consolidado inclui as contas do governo federal, dos governos regionais e das estatais federais. O superávit primário não inclui as despesas com juros e mostra que o valor arrecadado foi insuficiente para cobrir as despesas públicas.


Enquanto o Governo Central (governo federal, BC e Previdência) ficou positivo em R$ 29,638 bilhões em abril, os governos estaduais e municipais foram superavitários em R$ 10,278 bilhões. As empresas estatais, por outro lado, tiveram déficit de R$ 1,040 bilhões no mês.


Quando incluídos os gastos com juros, o resultado nominal muda para déficit de R$ 41,023 bilhões em abril. Sozinha, a conta de juros somou R$ 79,900 bilhões no quarto mês do ano.


No acumulado de janeiro a abril, as contas do setor público acumulam superávit primário de R$ 148,492 bilhões. O número equivale a 4,74% do PIB (Produto Interno Bruto). Incluídos os R$ 154,471 bilhões com juros, o resultado nominal fica deficitário em R$ 5,978 bilhões.


Fonte: OSul

Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Companhia já está preparando a 3ª mudança de comando desde que a administração Bolsonaro começou, em 2019

A cada dança das cadeiras que o governo do presidente Jair Bolsonaro promove na presidência da Petrobras, a estatal tem que desembolsar cerca de R$ 1,3 milhão. Este é o custo que uma companhia do porte da Petrobras tem para preparar uma assembleia virtual de acionistas, uma das etapas necessárias para se mexer no comando da companhia.


A última assembleia promovida pela petroleira tem menos de dois meses, e uma nova é esperada para acontecer nos próximos 45 dias para atender a indicação de Caio Paes de Andrade para substituir José Mauro Coelho na presidência. Ele será o quarto presidente em menos de três anos e meio anos de governo Bolsonaro. A passagem de Coelho será a mais curta de toda a história da Petrobrás.


Pelo estatuto, o presidente da Petrobras precisa fazer parte do Conselho de Administração da empresa. Por isso, ele precisa ser eleito primeiro como conselheiro, o que só é possível pelos acionistas em assembleia. Após essa etapa, o órgão vota o nome dele para o comando da estatal.


Segundo advogados especializados em governança, montar uma assembleia virtual para uma companhia do porte da Petrobras envolve vários fatores, que além de custos, demandam o envolvimento dos executivos da empresa que poderiam estar concentrados em outros projetos de interesse da companhia.


“Ficar trocando de presidente toda hora não é brinquedo, custa muito à empresa”, diz o especialista em governança Renato Chaves, que recebeu da própria Petrobras a estimativa do custo de R$ 1,3 milhão por assembleia. A cifra também foi confirmada pelo Estadão/Broadcast com fontes da empresa. Procurada, a Petrobras respondeu que não comentaria sobre os custos da troca da presidência.


Por que custa tanto

Para montar uma assembleia, a companhia precisa contratar uma empresa para conectar os acionistas dentro e fora do País, fazer os cálculos dos votos, calcular o voto múltiplo, entre outras ações durante a reunião. Também é necessário contratar uma empresa de auditoria externa para monitorar todo o processo. Soma-se a isso o gasto com as publicações – edital de convocação e atas – contratação de advogados de fora da empresa, além da mobilização de empregados próprios da companhia para ficarem à disposição do evento.


Na última Assembleia Geral Extraordinária (AGE), que se seguiu à Assembleia Geral Ordinária (AGO) que elegeu o atual presidente demissionário, José Mauro Coelho, em abril, o dinheiro foi jogado fora. Convocada para votar mudanças no Estatuto Social da Petrobras que reforçariam a governança da estatal, a União avisou uma hora antes de começar o encontro que precisava de mais tempo para analisar o Estatuto, e a AGE foi cancelada.


Fonte: OSul

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O aumento de 22,9% no preço da ração para cães e gatos, registrado pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo, preocupa ONGs, que enfrentam dificuldades e buscam promover mais adoções responsáveis

ONGs de causa animal e lares protetores independentes se preocupam com o aumento do preço da ração para cães e gatos. De acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo IBGE, a alta registrada nos últimos 12 meses é de 22,9%.


Diante do aumento, as organizações de causa animal passaram a enfrentar dificuldades para custear as rações e tentam, com urgência, promover novas adoções com famílias que possam arcar com as despesas.

Foi pensando em tal problema que seis sócios criaram o aplicativo PetPonto. A plataforma, conhecida como “Tinder dos pets e adotantes”, atua como uma ponte entre abrigos e pessoas interessadas em adotar. O PetPonto está disponível para todo o Brasil e já conta com mais de 500 cadastros de ONGs, protetores independentes e lares temporários, que juntos compartilham cerca de três mil perfis de cães e gatos.


Ao preencher o perfil pessoal, o interessado tem acesso à lista de pets disponíveis, com fotos e informações sobre a idade, o tamanho e a personalidade dos bichinhos. As condições mínimas para a adoção são mapeadas através de perguntas no cadastro, como a constituição do núcleo familiar, a infraestrutura que a pessoa pode oferecer e o tempo disponível para o pet.


As organizações frisam ainda que as famílias devem levar em consideração sua condição financeira para arcar com alimentação e cuidados na hora de adotar. Segundo estimativa do Instituto Pet Brasil, o valor médio de despesas varia conforme o porte. No caso dos cães, vai de R$ 247,37 para os animais de até 10kg a R$ 425,24 para os de 26kg a 45kg. Para os gatos adultos, o cálculo é de aproximadamente R$ 205,94. Os valores incluem despesas com alimentação de qualidade, banho e tosa, rotina de exercícios e treinamento, vacinas, visitas ao veterinário e medicamentos quando necessário.


Fonte: Observatório do terceiro Setor

Imagem: Freepik

leandro.neutzlingbarbosa@gmail

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