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Política, Educação, Ciência e Cultura 

Vacina BCG costuma ser aplicada em bebês recém nascidos e crianças de até 4 anos de idade

No dia 1º de julho é comemorado o Dia da Vacina BCG. Em 2022, a partir desta data, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) ainda não sabe como ficará o estoque do imunizante no Rio Grande do Sul. Isso porque, no final de abril, o Ministério da Saúde emitiu um comunicado às secretarias de saúde estaduais afirmando haver “disponibilidade limitada” e “dificuldade na aquisição” do imunizante usado para proteger contra a tuberculose. A vacina costuma ser aplicada logo após o nascimento do bebê e em crianças até 4 anos de idade.


Como consequência, a média mensal de vacina BCG distribuída aos estados deve diminuir nos próximos meses. No RS, o governo estadual garante estoque normal ainda no mês de junho, tendo como base as solicitações de rotina de acordo com as médias de doses utilizadas pelas Coordenadorias Regionais de Saúde em 2021.

A falta da vacina é causada pela interdição da única fábrica no Brasil que produz a BCG. Localizada no Rio de Janeiro, as instalações pertencem à Fundação Ataulpho de Paiva (FAP) e a fábrica foi interditada devido ao não cumprimento de exigências feitas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).


No último domingo (29), diversas entidades científicas emitiram nota para alertar sobre a gravidade do problema. No documento, as entidades afirmam que, antes da redução, o quantitativo médio da vacina disponibilizado por mês para cada estado era de cerca de 1 milhão de doses. A partir de agora, com a readequação dos lotes, a previsão é de cerca de 500 mil vacinas mensalmente.


Entre janeiro e outubro de 2020, somente 63,8% dos brasileiros receberam a vacina BCG, enquanto a cobertura vacinal considerada ideal é de no mínimo 90%. Em 2022, segundo o Datasus, a cobertura vacinal da BCG está em 41,3%. A média no RS é acima da nacional, mesmo assim tem diminuído a cada ano. A cobertura no estado foi de 87,83% em 2019, 84,60% em 2020, e 74,25% em 2021. Em 2022, até o momento, está em 41,04%.


“Em um momento de baixas coberturas, quando os esforços deveriam ser para ampliação dos estoques e da busca ativa das crianças para aumentar a cobertura vacinal, a orientação do Ministério da Saúde vai em via contrária. A aplicação precoce do imunizante, imediatamente após o nascimento, é uma recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS)”, afirma a nota assinada pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), a Rede Brasileira de Pesquisas em Tuberculose REDE-TB e a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT).


No documento, as entidades científicas lembram que o Programa Nacional de Imunização (PNI) do Brasil é referência mundial por oferecer vacinas de forma gratuita por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Apesar disso, a taxa de cobertura vacinal vem caindo ano após ano, e o Brasil continua fora da lista dos países que alcançam a meta de imunização infantil. A vacinação deste público não alcança a meta há pelo menos seis anos.


Este é mais um capítulo dos problemas no fornecimento desta vacina nos anos recentes. Em 2019, pelo menos 12 estados precisaram racionar o imunizante para garantir a vacinação. Desde 2016, a única fábrica nacional que produz a BCG e a Onco BCG, passou por sucessivas interdições da Anvisa, e desde então, o fornecimento da vacina no Brasil ficou intermitente. Neste momento, o governo brasileiro precisa garantir os investimentos para que a fabricação possa estar de acordo com as normas sanitárias e os melhores padrões de produção; sem adequados investimentos não há solução possível. Nós, sociedades médico-científicas abaixo assinadas, alertamos sobre esse cenário e recomendamos a solução urgente dessa questão, que acomete todo o País no enfrentamento de tão importante agravo em saúde pública como a tuberculose”, conclui a nota das entidades.


Fonte: Sul21

Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde


Com mais de 200 óbitos registrados, mês também contabilizou o maior número de internações em 63 dias

Com mais 23 mortes por Covid-19 confirmadas nesta terça-feira pela Secretaria da Saúde (SES), o Rio Grande do Sul totaliza 39.550 óbitos em função de complicações da doença. Com 208 mortes, maio supera o total de abril (185) e interrompe uma sequência de dois meses de queda das mortes por conta da Covid-19.


A maior circulação do vírus também voltou a repercutir no crescimento das infecções no Estado. Com mais 6.568 novos casos confirmados, o número de contaminados em maio mais do que dobrou em relação ao mês anterior, com 77.766 casos confirmados – uma elevação de 140,54%. Em abril, 32.330 pessoas apresentaram diagnóstico positivo para a doença. Maio também encerra uma sequência de três de meses seguidos de queda do número de casos confirmados.

Com 158 pacientes diagnosticados com a Covid-19, a ocupação dos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) apresentava nesta terça aumento de 77,55% em duas semanas. É o maior número de internações em 63 dias.


Desde 29 de março, quando havia 170 pacientes, o Estado não registrava tantas hospitalizações por conta da doença. Em Porto Alegre, 713 pacientes estavam internados em estado grave. Do total, 66 apresentavam diagnóstico para a Covid-19.


As emergências da Capital também seguiam operando acima da capacidade máxima, com taxa média geral de ocupação de 136,44%.


Fonte: OSul

Foto: Fabrícia Costa/CRS/Divulgação

Esse foi o maior aumento desde o início da série histórica em 2000

A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) aprovou na quinta-feira (26) um aumento de 15,5% nos planos de saúde individuais e familiares — o maior aumento desde o início da série histórica em 2000. Antes, o maior registrado havia sido de 13,57% em 2016, segundo dados da agência.

Quando meu plano será reajustado?

O reajuste será aplicado aos planos com aniversário no período de maio de 2022 a abril de 2023.


Todos os planos serão reajustados?

O reajuste é válido para os planos médico-hospitalares contratados a partir de janeiro de 1999 ou que foram adaptados à nova legislação (Lei nº 9.656/98).


O que entra no cálculo do reajuste?

O reajuste anual é calculado com base nas variações das despesas com atendimento aos beneficiários, intensidade de utilização dos planos pelos clientes e inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo.


Planos individuais x planos coletivos

Os planos de saúde individuais são a minoria no mercado e a oferta tem diminuído. Em março deste ano, havia 49,1 milhões de beneficiários de planos de saúde no País, contra 47,6 milhões em fevereiro de 2021. Já o número de clientes de planos individuais é de cerca de 8 milhões, ou 16,3% do total.


Nos planos coletivos, os reajustes já vem ocorrendo, uma vez que não dependem de autorização da ANS. Em 2021, o reajuste médio foi de 5,55% para os contratos com 30 vidas ou mais, e de 9,84% para os contratos com até 29 vidas, de acordo levantamento da ANS com dados até maio do ano passado.


Os planos coletivos costumam ser comercializados com um custo de mensalidade menor. O Idec alerta, porém, que migrar de um plano individual para um coletivo pode não ser vantajoso ao longo dos anos.


“O plano coletivo tem menos proteção que plano individual: uma é o teto, que produz reajustes mais baixos, e outra outra é proteção contra cancelamento imotivado. No plano individual, a operadora só pode cancelar em caso de fraude ou não pagamento”, destaca a coordenadora do instituto.


A ANS mantém um guia na sua página na internet, onde o consumidor pode pesquisar todos os planos de saúde comercializados no País.


Fonte: OSul

Foto: Reprodução

leandro.neutzlingbarbosa@gmail

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