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Com dívida parcelada pelo governo, dono da Havan compra jatinho de R$ 250 milhões

Apesar de ter uma dívida de R$ 168 milhões com a Receita Federal e o INSS, parcelada em 115 anos, dono da Havan comprou um jatinho de R$ 250 milhões

Com uma dívida de R$ 168 milhões com a Receita Federal e o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), que deve ser quitada em 115 anos, o empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan e apoiador de Jair Bolsonaro (PSL), comprou um jatinho que custa quase R$ 250 milhões.


O dono da Havan comprou o jato executivo Bombardier Global 6000, avaliado em US$ 62,310 milhões (R$ 248 milhões). As informações são do site O município, de Brusque (SC).


Segundo o site especializado em aviação ‘Todos a Bordo’, a aeronave tem capacidade para até 17 passageiros e é o jatinho mais caro entre os mais vendidos do mundo. Ele pode voar sem escala de São Paulo até cidades como Berlim (Alemanha) e Atenas (Grécia).

O empresário foi envolvido em uma polêmica durante as últimas eleições ao realizar atos políticos direcionados aos seus empregados. A iniciativa foi condenada pela Justiça do Trabalho em Santa Catarina, depois do Ministério Público do Trabalho ter recebido 47 denúncias de empregados que teriam sido ameaçados pelo patrão.


Na ocasião, o juiz proibiu Hang de organizar “eventos cívicos” e comparou a conduta do empresário a “voto de cabresto”.


Em 1999, uma ação de busca e apreensão, determinada pela Procuradoria da República em Blumenau, resultou na autuação da Havan em R$ 117 milhões pela Receita Federal e em R$ 10 milhões pelo INSS.


Mesmo sendo a maior autuação da Receita na ocasião, a empresa fez um Refis (programa de refinanciamento de dívida) para pagar a dívida em suaves prestações.


A Procuradoria protestou e, em 2004, fez um cálculo que mostrava que, caso fosse mantido o refinanciamento, o débito de R$ 168 milhões só seria quitado após 115 anos.


Recentemente, o presidente Jair Bolsonaro vetou integralmente o projeto que previa a criação de um programa de renegociação de dívidas para microempreendedores individuais (MEIs), microempresas e empresas de pequeno porte enquadrados no Simples Nacional. O veto foi publicado no Diário Oficial da União na sexta-feira (07/01).


De acordo com a assessoria do relator do texto na Câmara, deputado Marco Bertaiolli (PSD-SP), o projeto beneficiaria cerca de 16 milhões de empresas que, juntas, poderiam renegociar uma dívida de R$ 50 bilhões. A Câmara dos Deputados havia aprovado o projeto em dezembro.


Fonte: Observatório do Terceiro Setor

Foto: Reprodução

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