Diante da morte devemos ter compaixão
- Leandro Barbosa
- 23 de jan. de 2020
- 1 min de leitura
A condição que nos torna humano, não pode ser esquecida.

Os trágicos episódios que ocorreram mais recentemente no nosso município devem ao menos servir de reflexão sobre um aspecto, a banalização da morte. Parece que esquecemos que ao banalizarmos a morte também banalizamos a vida.
Em tempos que a informação nos chega com uma velocidade incrível, através das redes sociais e aplicativos mensageiros, em poucos minutos o fato trágico ocorrido já está sobre julgamento.
Em rítmico frenético, as reportagens das tragédias são compartilhadas e comentadas. Os envolvidos, julgados e sentenciados. Em poucas palavras, um comentário tem a capacidade de condenar ou absolver.
E assustadoramente, sem ter nenhum conhecimento sobre os fatos, adjetivamos: era vagabundo, estava bêbado, era drogado, são despreparados. Claro que os fatos devem ser investigado e aos envolvidos ser dado julgamento justo. Nada deve ficar impune!
Mas para o bem da nossa comunidade, a condição que nos torna humanos não pode ser esquecida, diante da tragédia pessoal do outro possamos ter sentimento piedoso, altruísta, de ternura, com desejo de minorar a dor dos familiares.
Entre a vida e o bem material, devemos escolher a vida. Diante da morte, devemos ter compaixão.
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