Hospital de Camaquã pode estar com os dias contados
- Leandro Barbosa
- 23 de dez. de 2021
- 2 min de leitura
Corte de repasses inviabilizará serviços e provocará a demissão de funcionários do HNSA

O Programa Assistir elaborado pela gestão Leite pode fazer com que o Hospital Nossa Senhora Aparecida de Camaquã feche as portas em 2022. Com o programa, alguns hospitais passarão a receber um repasse maior, já outros, terão queda nos repasses.
Segundo informações, o HNSA recebe R$16 milhões por ano, com o programa, passará a receber R$5 milhões. Ou seja, R$11 milhões a menos que poderá inviabilizar a continuidade dos serviços prestados a comunidade não apenas de Camaquã, mas de toda da região.
R$11 milhões a menos que poderá inviabilizar a continuidade dos serviços prestados a comunidade não apenas de Camaquã
Além da disso, a entidade que conta com cerca de 500 funcionários precisará demitir parte deles devido a diminuição de recursos para honrar com a folha de pagamento que é cerca de 900 mil/mês.
No entanto, os repasses que o governo envia para os hospitais nada mais são que o nosso próprio dinheiro. São valores que pagamos no dia a dia por meio dos impostos. Não são favores, não são caridades, é apenas uma forma de receber uma parcela de tudo o que pagamos.
Saúde, assim como Educação e Cultura, não são prioridades dos governos PSDB. Tampouco interessa ouvir a comunidade e os próprios gestores de hospitais.
O que os prefeitos da região e deputados estão fazendo para defender a saúde? Cobre dos representantes e não esqueça os nomes de quem defende ou se omite diante de ataques a saúde pública.
O que os prefeitos da região e deputados estão fazendo para defender a saúde?
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