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Política, Educação, Ciência e Cultura 

Produtores que vivem do tabaco diversificam a renda familiar através do cultivo de uvas

Nesse domingo (19) ocorreu a VI Festa da Uva, em Dom Feliciano. Estive visitando o evento organizado pela Cooperativa Agropecuária Centro-Sul (Coopacs) com o apoio da prefeitura. O evento contou diversos expositores e apresentações artísticas, além da comercialização de uvas in natura, sucos integrais e derivados.


Visitantes de toda a região, estiveram presentes ao evento, fomentando o turismo e incentivando o cultivo de uva como alternativa de renda aos agricultores familiares.


A produção do tabaco é importante para a economia da região, mas é necessário criar alternativas de renda aos produtores. Um bom exemplo que vem de Dom Feliciano, a diversificação de cultura através da uva.


É preciso oferecer aos produtores meios de produzir e vender seus produtores, bem como prestar a assistência necessária. Não basta oferecer condições de plantar, é preciso criar o mercado, o produtor precisa vender. Com boa vontade, dedicação e criatividade é possível fortalecer a economia de Camaquã e região.



  • 30 de abr. de 2019

Professor Leandro agora em quadrinhos


A primeira história se passa na Praça Zeca Netto e aborda o ataque que o Governo faz aos cursos de Humanas, em especial, a Filosofia e Sociologia.

Fique ligado a página e acompanhe as próximas aventuras do Professor Leandro!






Ler nos permite interpretar o mundo a partir de nós mesmo, não aceitamos o que nos é imposto sem questionamentos

Comemoramos nesta terça-feira (23) o Dia Mundial do Livro, mas há pouco para nos orgulharmos. Por ano, o brasileiro lê em média 2,43 livros, segundo pesquisa divulgada em 2016 pelo Instituto Pró-Livro. O estudo revelou ainda que 30% da população nunca comprou um livro. Entre os fatores que contribuem para a falta de costume em ler está a desigualdade social, analfabetismo, falta de estrutura familiar e educacional.


O problema não são os valores dos livros, pois há vários meios de se conseguir um exemplar desejado: sebos, trocas, empréstimos, meios eletrônicos. O problema está no hábito. Não somos acostumados a ler e isso gera inúmeros problemas para o Brasil. Percebemos os reflexos disso na política, por exemplo.


Através da leitura, é possível conhecer outros pontos de vista, outras realidades. Além de enriquecimento cultural, os livros provocam o processo civilizador. Como dito por Marcio Vargas Llosa ao receber o prêmio Nobel de Literatura em 2010: “um mundo sem literatura se transformaria num mundo sem desejos, sem ideais, sem desobediência, um mundo de autômatos privados daquilo que torna humano um ser humano: a capacidade de sair de si mesmo e de se transformar em outro, em outros, modelados pela argila dos nossos sonhos”.


De acordo com o livro A Cabeça do Brasileiro (Alberto Carlos Almeida – Rio de Janeiro: Record, 8º ed.2015), quanto mais baixa a escolaridade, mais favorável a censura, torturas, nepotismo, uso da máquina pública, preconceitos, “jeitinho brasileiro”, entre outros. Obviamente escolaridade mais alta não quer dizer que o individuo seja um leitor, mas naturalmente possui mais leituras que alguém que não concluiu o ensino básico.


Ler nos permite interpretar o mundo a partir de nós mesmo, não aceitamos o que nos é imposto sem questionamentos. O hábito da leitura torna o cidadão “perigoso” aos governos, as ditaduras e ao fascimo. Construir um país crítico, um país de leitores não é uma tarefa fácil.


Não se constrói um muro em dez minutos, assim como não se faz uma sociedade justa em dez anos.


Somos responsáveis pelos atos que praticamos e também, de forma geral, pela sociedade que estamos inseridos. É preciso incentivar a leitura em nossas casas, escolas, repartições públicas, etc. A leitura produz uma sociedade melhor!


Foto: Reprodução


leandro.neutzlingbarbosa@gmail

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