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Política, Educação, Ciência e Cultura 

O crime cometido por empresários sonegadores é um mal que deve ser combatido

O montante que deixou de entrar nos cofres públicos, em 2021, para ser investido em saúde, educação e segurança pública entre outras áreas importantes ultrapassa os 10 bilhões de reais. Os valores sonegados podem ser visualizado em tempo real pelo Sonegômetro ICMS RS criado pelo Afocefe Sindicato – Sindicato dos Técnicos Tributários da Receita Estadual.

Confira os números da sonegação, especialmente do ICMS no Rio Grande do Sul.

Foto: Democracia & Política

A setor que mais desempregou foi o comércio

O município de Camaquã enfrenta um saldo negativo em vagas de trabalho formal em 2020. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de janeiro a maio, último mês do levantamento, 1092 postos de trabalho foram criados, enquanto 1257 deixaram de existir, ou seja, um saldo negativo de 165. No mesmo período em 2019, o saldo foi positivo, com a criação de 72 postos de trabalho.


Segundo o órgão, o mês de janeiro contabilizou o fechamento de 30 postos de trabalho, no entanto, em fevereiro foram criados 126. Em março, quando houve o fechamento do comércio e as primeiras medidas de contenção do avanço do pandeia foram adotadas no município, foram extintas 13 vagas. O fechamento de postos de trabalho foi acentuado em abril, com menos 140 e em maio, com menos 108 vagas.


Os setores mais afetados foram comércio e serviços, que juntos contabilizam a extinção de 231 vagas. Na contramão, a indústria criou 39 postos de trabalho, seguida pela agropecuária que criou 17 e a construção civil com 10, contabilizando o total 66 novos postos de trabalho.

O setor do comércio no município de Camaquã já enfrentava queda em 2019 e nesse mesmo período teve redução de 30 vagas de trabalho. O que demonstra que o setor já vem se desaquecendo antes mesmo da pandemia do coronavírus.


O que em parte é explicável pela atual política econômica em vigência no país que tem corroído o poder de compra dos trabalhadores. Salário mínimo sem reajustes, redução no programa bolsa família, aprovação do teto de gasto que limitou os investimentos sociais como saúde e educação e das reformas trabalhista e previdenciária.


Já em âmbito municipal o governo pouco fez, não foram adotadas medidas para melhorar a infraestrutura, diversificar a produção e atrair novos empreendedores.

A equação é simples: sem renda, sem consumo.

Ao passo que o poder de compra das famílias se deteriora, agrava-se a crise e coloca em cheque uma economia cada dia mais exaurida. A economia está em frangalhos e afeta diretamente o setor do comércio. A equação é simples: sem renda, sem consumo.


Nesse sentido campanhas que simplesmente façam apelo que a população compre produtos em nosso município, por si só, são ineficazes. Antes de tudo é necessário melhorar a renda dos trabalhadores, investir fortemente nas áreas sociais, retomar a política de valorização do salário mínimo, descongelar salários dos servidores públicos e revogar a PEC do teto de gastos e ampliar os investimentos públicos.


O órgão disponibilizará os dados de junho ao final do mês de julho. Os dados são públicos e estão disponíveis a todos os cidadãos.

Foto: Divulgação

Presidente manifestou em diversas ocasiões que cortaria o pagamento de ajuda ao povo; relembre as falas do presidente

O governo decidiu estender o auxílio emergencial por mais duas parcelas de R$ 600, conforme anunciou nesta terça-feira (30) o ministro da Economia, Paulo Guedes, em cerimônia no Palácio do Planalto.


A medida contraria o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que, em várias ocasiões, manifestou ser contrário à continuidade do programa. Ele, no entanto, cedeu à pressão pela manutenção para evitar conflitos com o Congresso Nacional.


Sob o argumento de que a ajuda à população vai aumentar a dívida pública, a proposta de Bolsonaro e de seus ministros era de fazer o pagamento escalonado em três vezes - ou seja, em parcelas de R$ 500, R$ 400 e R$ 300, totalizando R$ 1,2 mil.


O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), porém, deixou claro que o Congresso lutaria para manter mais duas parcelas de R$ 600. Foi a chave para o presidente deixar sua vontade de lado para agradar ao parlamento. 


Para que se entenda melhor o que Bolsonaro pensa e como ele trata o auxílio emergencial, o Brasil de Fato preparou uma linha do tempo, com declarações, decisões e problemas envolvendo os repasses ao povo. Veja abaixo:


leandro.neutzlingbarbosa@gmail

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