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Política, Educação, Ciência e Cultura 

Segmento de renda alta foi o que teve a maior inflação

O Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda de fevereiro aponta para uma aceleração inflacionária para todas as faixas de renda. As famílias de renda alta registraram a maior aceleração inflacionária no período, passando de 0,34% em janeiro para 1,07% em fevereiro. Já o segmento que apresentou a menor taxa inflação em fevereiro foi o das famílias com renda média-baixa (0,93%).


Os dados foram divulgados hoje (16) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

No acumulado em 12 meses, as famílias de renda muito baixa apresentam a maior alta inflacionária, com taxa de 10,9%. Esse resultado se mantém pouco superior à registrada pelas faixas de renda baixa e média-baixa, de 10,7% e 10,8%, respectivamente, e acima da faixa de renda alta, de 9,7%.

A análise dos dados desagregados de fevereiro mostra que a alta do grupo alimentos e bebidas foi a principal responsável pela pressão inflacionária das famílias de renda mais baixa - com renda domiciliar menor que R$ 1.808,79. Essa pressão é explicada pelos aumentos registrados nos cereais, farináceos e panificados, como feijão (9,4%), farinha de trigo (2,8%), biscoito (2,3%), macarrão (1,1%) e pão (1,0%).


Segundo o Ipea, o forte crescimento dos preços dos alimentos in natura, especialmente da batata (23,5%), da cenoura (55,4%) e do repolho (25,7%), aliado a alta do café (2,5%) e leite (1%), ajudam a explicar esta contribuição altista para a inflação das famílias de menor renda.

Já a pressão inflacionária para as famílias de renda mais alta veio dos reajustes de 6,7% das mensalidades escolares e de 3,9% dos cursos extracurriculares que fizeram do grupo educação o maior foco inflacionário em fevereiro.


Para o segmento de renda alta - com renda domiciliar maior que R$ 17.764,49 -, os reajustes de 3,8% do transporte escolar, de 2,2% do transporte por aplicativo e de 1,5% dos pacotes turísticos também representaram pontos de pressão. Entretanto, os efeitos desses aumentos foram atenuados por conta da queda de preços dos planos de saúde (0,69%), das passagens aéreas (5%), do etanol (5%) e da gasolina (0,47%).


“Embora as principais altas estejam concentradas nos grupos alimentação e educação, houve um aumento de preços mais generalizado em fevereiro, tendo em vista que todos os grupos exerceram uma pressão altista em todos os segmentos de renda”, disse, em nota, a pesquisadora do Ipea Maria Andréia Parente Lameiras, autora do indicador mensal.


Em comparação com o mesmo período de 2021, com exceção das faixas de renda média e média alta, que tiveram estabilidade, as demais classes apresentaram aceleração da inflação em 2022. Essa aceleração da inflação foi ainda mais expressiva para as famílias de renda muito baixa, cuja taxa observada este ano avançou 0,33 pontos percentuais em relação a fevereiro de 2021.


As altas dos alimentos em domicílio, principalmente os reajustes de 8,6% das carnes, de 19,6% das aves e ovos, de 43,8% do açúcar e de 61,2% do café, também provocaram impactos significativos sobre a inflação no período, sobretudo para as camadas de renda mais baixa.


Fonte: Agência Brasil

Foto: Marcelo Casal Jr.

Apesar de ter uma dívida de R$ 168 milhões com a Receita Federal e o INSS, parcelada em 115 anos, dono da Havan comprou um jatinho de R$ 250 milhões

Com uma dívida de R$ 168 milhões com a Receita Federal e o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), que deve ser quitada em 115 anos, o empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan e apoiador de Jair Bolsonaro (PSL), comprou um jatinho que custa quase R$ 250 milhões.


O dono da Havan comprou o jato executivo Bombardier Global 6000, avaliado em US$ 62,310 milhões (R$ 248 milhões). As informações são do site O município, de Brusque (SC).


Segundo o site especializado em aviação ‘Todos a Bordo’, a aeronave tem capacidade para até 17 passageiros e é o jatinho mais caro entre os mais vendidos do mundo. Ele pode voar sem escala de São Paulo até cidades como Berlim (Alemanha) e Atenas (Grécia).

O empresário foi envolvido em uma polêmica durante as últimas eleições ao realizar atos políticos direcionados aos seus empregados. A iniciativa foi condenada pela Justiça do Trabalho em Santa Catarina, depois do Ministério Público do Trabalho ter recebido 47 denúncias de empregados que teriam sido ameaçados pelo patrão.


Na ocasião, o juiz proibiu Hang de organizar “eventos cívicos” e comparou a conduta do empresário a “voto de cabresto”.


Em 1999, uma ação de busca e apreensão, determinada pela Procuradoria da República em Blumenau, resultou na autuação da Havan em R$ 117 milhões pela Receita Federal e em R$ 10 milhões pelo INSS.


Mesmo sendo a maior autuação da Receita na ocasião, a empresa fez um Refis (programa de refinanciamento de dívida) para pagar a dívida em suaves prestações.


A Procuradoria protestou e, em 2004, fez um cálculo que mostrava que, caso fosse mantido o refinanciamento, o débito de R$ 168 milhões só seria quitado após 115 anos.


Recentemente, o presidente Jair Bolsonaro vetou integralmente o projeto que previa a criação de um programa de renegociação de dívidas para microempreendedores individuais (MEIs), microempresas e empresas de pequeno porte enquadrados no Simples Nacional. O veto foi publicado no Diário Oficial da União na sexta-feira (07/01).


De acordo com a assessoria do relator do texto na Câmara, deputado Marco Bertaiolli (PSD-SP), o projeto beneficiaria cerca de 16 milhões de empresas que, juntas, poderiam renegociar uma dívida de R$ 50 bilhões. A Câmara dos Deputados havia aprovado o projeto em dezembro.


Fonte: Observatório do Terceiro Setor

Foto: Reprodução

Enquanto os brasileiros gastam valores exorbitantes para abastecerem o carro, a cúpula da Petrobrás ganha cada vez mais dinheiro

Além de receberem dividendos bilionários da Petrobrás, os acionistas privados da empresa, boa parte estrangeiros, votarão para premiar com R$ 13,1 milhões a cúpula da estatal. Nesta semana, a Petrobrás anunciou novo reajuste no preço dos combustíveis. Enquanto os brasileiros gastam valores exorbitantes para abastecerem o carro, a elite da Petrobrás recebe cada vez mais dinheiro.

O presidente da empresa, general Silva e Luna, e a diretoria receberão pelo menos R$ 1,45 milhão.


A denúncia foi feita pela presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), no Twitter. "Depois de receberem dividendos bilionários, acionistas vão votar distribuição de R$ 13,1 milhões para a cúpula da Petrobrás em prêmio por performance. Chocante! Presidente da empresa, general Silva e Luna, e diretoria vão receber no mínimo R$1,45 milhão! Se isso não é crime, é o quê?", questionou.


Fonte: Brasil247

Foto: Agência Brasil

leandro.neutzlingbarbosa@gmail

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