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Após a implantação do estacionamento rotativo, motociclistas tem transtornos para estacionar seus veículos

Foto: Leandro Barbosa

Nesta terça-feira (4) o estacionamento rotativo completa dois meses de funcionamento, em Camaquã. Após algumas divergências iniciais, o rotativo vem cumprindo o papel de facilitar o estacionamento para os motoristas de automóveis. No entanto, os motociclistas não podem dizer o mesmo.


A motocicleta é o meio de transporte utilizado por grande parte dos camaquenses, por se tratar de um transporte econômico, ágil e fácil de estacionar. Entretanto, após a implantação do estacionamento rotativo, os motociclistas encontram dificuldades para estacionar seus veículos na área central da cidade. As motocicletas estão excluídas do Sistema de Estacionamento Rotativo e proibidas de estacionar nessas vagas, ou seja, não é permitido estacionar em vagas de automóveis mesmo que motociclista queira pagar pelo estacionamento.



Geralmente, na extremidade de algumas quadras, dentro do perímetro do sistema, dispõe de um pequeno espaço destinado às motocicletas. Mas observa-se que são insuficientes, principalmente nos horários de pico, pois não há espaço para acomodar os veículos.

Transformou uma vantagem em desvantagem

Como consequência, transformou uma vantagem em desvantagem, pois os usuários têm que estacionar seus veículos distantes do local desejado. Também há relatos de motocicletas que foram tombadas quando estavam estacionadas, devido à superlotação do local, trazendo prejuízos aos proprietários.


São mais de 10 mil motocicletas em circulação somente no município de Camaquã, segundo dados de dezembro de 2019 do Departamento de Trânsito do Estado do Rio Grande do Sul – Detran/RS. Dessa maneira é importante que, dentro do possível, ações devem ser realizadas por parte da prefeitura e setor responsável por ordenar o trânsito.

A condição que nos torna humano, não pode ser esquecida.

Foto: Reportagem/ Blog do Juares

Os trágicos episódios que ocorreram mais recentemente no nosso município devem ao menos servir de reflexão sobre um aspecto, a banalização da morte. Parece que esquecemos que ao banalizarmos a morte também banalizamos a vida.


Em tempos que a informação nos chega com uma velocidade incrível, através das redes sociais e aplicativos mensageiros, em poucos minutos o fato trágico ocorrido já está sobre julgamento.


Em rítmico frenético, as reportagens das tragédias são compartilhadas e comentadas. Os envolvidos, julgados e sentenciados. Em poucas palavras, um comentário tem a capacidade de condenar ou absolver.


E assustadoramente, sem ter nenhum conhecimento sobre os fatos, adjetivamos: era vagabundo, estava bêbado, era drogado, são despreparados. Claro que os fatos devem ser investigado e aos envolvidos ser dado julgamento justo. Nada deve ficar impune!


Mas para o bem da nossa comunidade, a condição que nos torna humanos não pode ser esquecida, diante da tragédia pessoal do outro possamos ter sentimento piedoso, altruísta, de ternura, com desejo de minorar a dor dos familiares.


Entre a vida e o bem material, devemos escolher a vida. Diante da morte, devemos ter compaixão.

leandro.neutzlingbarbosa@gmail

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