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Nova lei no Congresso ou Medida Provisória podem cancelar normas trabalhistas que entraram em vigor em 2017

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O PT sinalizou nesta semana que poderá revogar a reforma trabalhista, aprovada em 2017 no governo Michel Temer, caso o ex-presidente Lula seja eleito na disputa pelo Palácio do Planalto em outubro deste ano.


A reforma entrou em vigor poucos meses após a queda da presidenta Dilma Rousseff (PT), em agosto de 2016. As normas retiraram uma série de direitos trabalhistas e precarizaram as relações de trabalho no país.


O PT sinalizou nesta semana que poderá revogar a reforma trabalhista, aprovada em 2017 no governo Michel Temer, caso o ex-presidente Lula seja eleito na disputa pelo Palácio do Planalto em outubro deste ano.


A reforma entrou em vigor poucos meses após a queda da presidenta Dilma Rousseff (PT), em agosto de 2016. As normas retiraram uma série de direitos trabalhistas e precarizaram as relações de trabalho no país.


Como resultado, não houve aumento de empregos, o que era o principal argumento utilizado pelos defensores da reforma. Na segunda-feira (3), a presidenta do PT, deputada Gleisi Hoffmann, classificou como “notícias alvissareiras” a revogação da privatização de empresas de energia na Argentina e da reforma trabalhista na Espanha.


“A reforma espanhola serviu de modelo para a brasileira e ambas não criaram empregos, só precarizaram os direitos. Já temos o caminho”, escreveu a presidente do partido.


Nessa terça-feira (4), o ex-presidente Lula afirmou pelo Twitter que a reforma trabalhista promovida pelo presidente espanhol, Pedro Sanchez, deve ser “acompanhada de perto” pelos brasileiros por estar recuperando “direitos dos trabalhadores”.


“É importante que os brasileiros acompanhem de perto o que está acontecendo na Reforma Trabalhista da Espanha, onde o presidente Pedro Sanchez está trabalhando para recuperar direitos dos trabalhadores”, afirmou Lula, ao compartilhar reportagem da Rede Brasil Atual sobre o assunto, publicada pelo Brasil de Fato.


Como revogar a reforma trabalhista?

A reforma, formalizada pela Lei 13.467/2017, alterou diversas normas da CLT e algumas da Lei 6.019/1974 sobre trabalho temporário e terceirização, da Lei 8.036/1990 sobre o FGTS e da Lei 8.212/1991 sobre o custeio da Seguridade Social.


Para entrar em vigor, foi necessária a aprovação da Câmara dos Deputados e do Senado. Além disso, contou com a sanção do então presidente da República, Michel Temer.


1) Aprovação de uma nova lei no Congresso Nacional


Uma das possibilidades de revogação da lei é a aprovação pela Congresso Nacional de uma outra lei que revogue as normas da reforma ou que crie outras regras para o mesmo tema.


2) Publicação de Medida Provisória com aval do Congresso


Outro caminho possível para cancelar a reforma trabalhista é por meio de medida provisória, editada diretamente pelo presidente da República. Nesse caso, a medida provisória, posteriormente, deve ser aprovada pelo Congresso em até 120 dias. Caso isso não ocorra, ela deixa de ter validade.


Revogação na Espanha

Depois de aprovada pelo conselho de ministros no último dia 28, o projeto que revoga a reforma trabalhista na Espanha foi publicado no Boletim Oficial do Estado (o Diário Oficial) em 30 de dezembro. Mas ainda precisa ser ratificado pelo Parlamento.


A Câmara da Espanha tem 350 deputados, 155 são do Psoe e Podemos. Assim, o governo do primeiro-ministro Pedro Sánchez (Psoe) trabalha por pelo menos mais 20 votos. Já no Senado, das 265 cadeiras, 115 estão com os dois partidos de esquerda – portanto, são necessários mais 18 votos também entre os senadores.


O prazo para votação vai até 30 de janeiro, mas o governo acredita na aprovação. Isso porque as partes envolvidas na construção da nova lei trabalhista – entidades empresariais e sindicais – têm elevada credibilidade e influência junto à opinião pública.


Fonte: Brasil de Fato Foto: Ricardo Stuckert

Chapa governista é composta por MDB e PSDB

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A Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Camaquã seguirá sendo comandada pelo governo em 2022. A chapa 1, formada pelo presidente Vinicíos Araújo (MDB), vice-presidente Márcio Nunes (MDB), primeira secretária Eva Rosi (PSDB) e segundo secretário Mozart (PSDB). A chapa de Araújo foi eleita por 8 votos a 7.


A chapa 2 era composta por Mano Martins (DEM), Marivone Ramos (PT), João Pedro Grill (PSB) e Claiton Silva (PDT).


O que muda no Legislativo com a nova Mesa Diretora? Nada. Na prática, o Poder Legislativo segue sendo uma "filial do Executivo". Todos os projetos serão aprovados pela maioria, sendo eles bons ou ruins para a comunidade. Isso só irá mudar se o vereador Bônus (Republicanos), que possui 7 cargos em comissão na prefeitura, optar em romper com o Executivo.


O editor já havia previsto e comentado aqui no blog que o presidente seria Araújo.


Foto: Reprodução

Em entrevista, o vereador demonstrou não conhecer a realidade dos aposentados

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O vereador Márcio Nunes (MDB) concedeu entrevista a Rádio Acústica FM na manhã desta quarta-feira (22). Foi a primeira vez que o parlamentar foi a emissora falar de seu mandato.


O vereador foi contestado sobre sua decisão de votar a favor da retirada do direito de 10 minutos de tolerância do sistema de estacionamento rotativo. Mesmo após questionamentos dos comunicadores que ressaltaram a incoerência de se alterar uma lei para beneficiar uma empresa privada, prejudicando toda a população, Nunes disse: “se fosse hoje eu votaria igual”.



Quando questionado sobre sua fala contra os “privilégios” dos aposentados, o parlamentar destacou: “talvez eu nem era para ter falado isso...eu não sou de falar muito... não gosto da palavra ‘perdão’, ‘desculpas, porque é muito fácil ofender e depois se desculpar”. O parlamentar justificou como algo do “calor do momento”.


“talvez eu nem era para ter falado isso...eu não sou de falar muito... não gosto da palavra ‘perdão’, ‘desculpas,

No entanto, ainda na entrevista, Nunes tentou se justificar dizendo que os aposentados podem escolher o horário para realizar suas atividades, ignorando o fato da maioria ter que continuar trabalhando para poder pagar suas contas, comprar alimentos e medicamentos.

O vereador demonstrou estar despreparado para representar a comunidade e desconhecimento sobre a realidade dos aposentados desse país. E como ele lembrou ao final da entrevista: “daqui a 4 anos tem eleições”. Que saibamos escolher melhor nossos representantes.



Para quem não conhece, os direitos dos idosos, assim como punições as violações, estão no Estatuto do Idoso http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.741.htm


Assista a entrevista a partir das 2h42min: https://www.facebook.com/acusticafm/videos/638161517205332


Foto: Divulgação

leandro.neutzlingbarbosa@gmail

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